quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Maria Paula (a traição)

- Porra, Paulinha, como assim ficou com outro cara? - entre uma baforada e outra num baseado ela contava que tinha ficado com o Tonho.

- Cara, fiquei. - agora ela me chamava de cara - Não sabia que tu ias te indignar. E os teus ideais?

- Paula, primeiro, para de me chamar de cara; segundo, eu não estou indignado, eu só estou.... - Não encontrava palavras para descrever meu estado. Estava em choque, apavorado; quase chorando.

- Cara, te acalma, achei que tu ias levar numa boa. Rolou uma química entre nós e acabou acontecendo, foi só! Desculpa!

- Desculpa? Maria Paula, a gente pede desculpa se pisa no pé de alguém, se esbarra na rua, mas não quando tu metes um corno na pessoa.

- Bom, Ricardo, não tem o que fazer. Dei e ponto!

- Para de falar esta palavra!

- Qual? Cara?

- Não.

- Dei?

- Porra, Maria Paula, chega!

- Cara, nunca imaginei. Que caretice!

Nenhum comentário:

Postar um comentário